domingo, 16 de dezembro de 2012

Eficácia da acupuntura


Estudos mostram que acupuntura é um tratamento com raros efeitos colaterais, a maioria decorrente da prática incorreta e da falta de capacidade de quem a aplica. Segundo estudos publicados no British Medical Journal em 2001, o risco de uma reação adversa grave era de 1 em 10.000.
A grande questão, no entanto, é se a acupuntura é realmente eficaz. Uma conferência da Organização Mundial da Saúde, em 1979, recomendou o uso da técnica oriental para o tratamento de 43 patologias. Os resultados, contudo, não foram comprovados por meio de rigorosos testes clínicos e foram questionados.
A favor da acupuntura há o fato de que nas últimas três décadas avolumaram-se estudos atestando sua eficiência. Um dos estudos foi realizado no Hospital das Clínicas de São Paulo, pelo fisiatra intervencionista João Amadera. Associada ao tratamento convencional da lombalgia, mostrou acelerar o alívio da dor a curto prazo. Feita com 60 pacientes, 32 receberam o tratamento convencional aliado à acupuntura e 28 receberam apenas o convencional e acupuntura placebo (sem carga elétrica). Quando responderam a um questionário que mede a escala de dor, o grupo que realmente foi tratado com acupuntura relatou uma melhora de três pontos em média na escala, que vai de 0 (menor dor) a 10 (maior dor possível). “A acupuntura já passou pela prova das pesquisas de qualidade, como metodologia científica de qualidade mostrando a sua eficácia”, disse Amadera, em entrevista ao site de VEJA. “Não teve efeitos colaterais — é igual ou mais seguro que os atuais tratamentos para a mesma patologia — e se mostrou mais eficiente que o placebo.”
Geralmente a acupuntura é recomendada para patologias simples, que não oferecem risco de vida, ou para tratar dos efeitos colaterais, como náuseas, de pacientes que passaram por quimioterapia. Ela funciona ao promover uma ação no local onde as agulhas são aplicadas que impedem que a percepção nervosa de dor chegue ao sistema nervoso central. “Ressonâncias magnéticas já demonstraram que a terapia age no cérebro liberando endorfinas no sangue (endorfinas são como analgésico naturais produzidos pelo próprio corpo) e equilibrando os neurotransmissores”, afirma Ruy Tanigawa, da Associação Médica Brasileira de Acupuntura. Outras pesquisas já registraram o poder da técnica na redução de colesterol e triglicérides (duas gorduras que formam placas que podem entupir as artérias), no controle do açúcar no sangue e na melhora do funcionamento do sistema imunológico.
Há, porém, alguns obstáculos para sua completa aceitação. Um deles é a dificuldade de replicar os resultados das pesquisas. “Não adianta repetir a localização dos pontos nos quais as agulhas são colocadas, cada caso precisa de uma configuração diferente”, explica Tanigawa. Embora seja complicado reproduzir os resultados, está mais que provado que a acupuntura funciona na redução da dor e no alívio de náuseas e vômitos que aparecem após intervenções cirúrgicas e a quimioterapia. Mesmo que não seja um médico a fazer a aplicação, é recomendável que a formação do acupunturista seja sólida.
“A acupuntura não deveria ser feita só por médicos”, diz Nelson Filice de Barros, coordenador do Laboratório de Práticas Alternativas Complementares e Integrativas em Saúde da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (LAPACIS). “Mas há uma razão para o problema estar em pauta. Ninguém pode se propor a fazer isso sem a devida formação e um devido controle sobre os centros formadores.”

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Anvisa prorroga prazo para escrituração dos antimicrobianos no SNGPC. Nova data ainda será divulgada


10 de dezembro de 2012
A Anvisa prorrogou hoje (10 de dezembro) o prazo para escrituração dos antimicrobianos no SNGPC, que estava prevista para iniciar em janeiro de 2013. De acordo com a Agência, é necessário um maior tempo para fase de testes entre Anvisa e farmácias e drogarias privadas, uma vez que a Gerência Geral de Tecnologia da Informação do órgão identificou instabilidade do ambiente de homologação do SNGPC para a versão 2.0 do sistema. Em consequência da impossibilidade dos desenvolvedores de completarem seus testes, é necessário prorrogar o prazo para essa fase de testes. A previsão para que o ambiente de homologação esteja estável é 16/01/2013.
Diante disso, o prazo previsto no item III do Art. 2º da Instrução Normativa nº. 07/2011, que previa o início da escrituração de antimicrobianos no SNGPC a partir de 16/01/2013, será prorrogado. O período da prorrogação será publicado em breve por meio de uma Instrução Normativa.
A Anvisa esclarece, ainda, que os estabelecimentos que já comercializam medicamentos e substâncias da Portaria 344/98 e escrituram essas movimentações no SNGPC deverão continuar da mesma forma, quanto aos estabelecimentos que comercializam somente os medicamentos antimicrobianos devem continuar a dispensar esses medicamentos com a retenção da segunda via da receita conforme prevê a RDC 20/2011.
Caso surjam dúvidas, entrar em contato por meio da Central de Atendimento da Anvisa 0800-642-9782 ou digitar sua dúvida no linkhttp://www.anvisa.gov.br/institucional/faleconosco/FaleConosco.asp

Assessoria de Comunicação CRF-SP
(com informações do portal da Anvisa)

Esse conteúdo foi retirado do site:http://portal.crfsp.org.br/noticias/3987-escrituracao-de-antimicrobianos.html

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ACUPUNTURA


O que é
Diferentes abordagens para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças são realizadas, entretanto o procedimento mais adotado no mundo atualmente é a penetração da pele por agulhas
metálicas muito finas e sólidas, manipuladas manualmente ou por meio de estímulos elétricos.
Para que serve
A acupuntura é especialmente indicada para a redução da dor em casos de fibromialgia e dores
localizadas nas costas, tratamento de náuseas e vômitos em pacientes que se submetem a quimioterapias ou cirurgias, e diminuição da tensão emocional.
Curiosidades
A acupuntura é um conjunto de práticas terapêuticas inspirado nas tradições médicas orientais. Criada há mais de dois milênios, a acupuntura é um dos tratamentos médicos mais antigos do mundo. Consiste na estimulação de locais anatômicos sobre ou na pele – os chamados pontos de acupuntura.
De acordo com a tradição chinesa, a técnica é capaz de ajustar canais energéticos do corpo, chamados na acupuntura de meridianos, de acordo com equilíbrio de yin e yang. A medicina ocidental e moderna, contudo, sugere que o método estimule a liberação de substâncias químicas que alteram o sistema nervoso e podem ter efeitos em todo o corpo, promovendo o equilíbrio do organismo. Sendo assim, está muito associada a transtornos orgânicos resultantes de tensões emocionais como o estresse.
O diagnóstico é feito após o questionamento de diferentes aspectos da vida do paciente e a observação de manifestações físicas como a pulsação, a respiração, cor e aspecto da pele e da língua. Assim que o problema é identificado, o paciente pode ter alguns de seus mais de mil pontos de acupuntura estimulados em diversas e frequentes sessões.

A acupuntura busca a recuperação do organismo como um todo pela indução de processos regenerativos, normalização das funções alteradas, reforço do sistema imunológico e controle da dor.
Embora pesquisas tenham demonstrado que a acupuntura pode realmente desativar áreas do cérebro associadas a dores, não se sabe exatamente se o método constitui um mecanismo que sustenta ou contribui para o efeito terapêutico sobre uma pessoa.
De qualquer forma, a técnica sobrevive há milênios, mostrando benefícios a indivíduos com problemas gastrointestinais, respiratórios, musculares, urológicos, endocrinológicos, psicológicos e neurológicos, ginecológicos e até mesmo dermatológicos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a prática um complemento da medicina moderna. Nos Estados Unidos, foi recomendado apenas no ano passado pelo Instituto Nacional para a Saúde e Excelência Clínica (NICE) como opção de tratamento para dores nas costas pelo sistema público de saúde do país.
No Brasil, a acupuntura é reconhecida como especialidade médica conforme deliberação do Conselho Federal de Medicina e consta na Tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais (SAI/SUS) do Ministério da Saúde.
Experiências com ratos demonstraram que a acupuntura pode até triplicar os efeitos de um composto natural conhecido por suas funções antiinflamatórias e analgésicas.
Pesquisadores da Universidade de Rochester, nos EUA, observaram que tecidos próximos das agulhas tinham até 24 vezes mais adenosina, sugerindo que a imperceptível perfuração da pele possa acionar tanto o acúmulo da substância em tecidos mais externos da pele, como também a sinalização ao cérebro para criar endorfinas naturais contra a dor.
De acordo com a medicina chinesa, os meridianos energéticos que atravessam o corpo são afetados por energias “perversas”, que afetam o organismo de forma geral. Apesar de soar místico, a própria tradição ocidental considera que ventos, bactérias, vírus, lesões, traumas, ansiedades, frio ou calor constituam boa parte das energias “perversas”. A medicina moderna concorda.
Nem apenas de agulhas vive a acupuntura: a estimulação de pontos de acupuntura pode ser feita também pelos dedos (acupressão), com pedras quentes, laser e muitas outras técnicas. O importante, pregam os defensores da prática, é que os fluxos energéticos sejam retomados e a energia do corpo equilibrada.

Acupuntura no SUS ajuda pacientes com dores sem solução e já está até na UTI



Em um ano, atendimentos pelo sistema público crescem 76%; agulhas já são usadas por médicos de várias especialidades, de ortopedistas a psiquiatras

As agulhadas usadas para aliviar a dor do motoqueiro ferido no trânsito e internado na UTI também são empregadas para tratar a perna da senhora que já passou por todos os médicos, sem resultados. Eles são exemplos de pacientes que estão entre os 1,2 milhão de atendimentos de acupuntura feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) no último ano.
De acordo com um levantamento inédito feito pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA), o total de consultas realizadas em 2011 – tabulados por meio do banco de dados do Ministério da Saúde – representa um aumento de 76,4% comparado as 680 mil feitas no ano anterior.
Cristina Gallo/Fotoarena
André Tsai coordena o serviço de acupuntura do HC ao lado de profissionais de diversas especialidades
Cristina Gallo/Fotoarena
Maria Eni afirma que as agulhadas foram a solução para as dores que a acompanhavam há 10 anos: 'respirei e não doeu'
Cristina Gallo/Fotoarena
Leila tinha um tumor na medula espinhal: "a acupuntura me fez voltar a andar e me ajudou em tudo"


O crescimento do chamado método alternativo gratuito tem a contribuição das mais variadas especialidades médicas, da ortopedia à psiquiatria. De forma pioneira, é utilizado até mesmo em meio ao maquinário das unidades de terapia intensiva (UTI), como conta Fernando Genschow, médico do CMBA e um dos autores da resolução nacional que estabeleceu, em 2006, as diretrizes da introdução da acupuntura no SUS.
“Acupuntura é neurociência. É um método muito versátil porque as agulhas promovem estímulos neurológicos repercutidos em todas as células do corpo”, afirma o especialista, que atua no Hospital do Distrito Federal.
“Por isso, no último ano introduzimos a técnica nas UTIs. Atendemos especialmente as vítimas de acidentes de trânsito, a maioria motociclistas, com múltiplos traumas no corpo.”
Segundo Genschow, são dois objetivos principais que justificam o emprego das agulhas para pacientes que exigem cuidados intensivos: o alívio da dor, indicação que concentra a maior parte das pesquisas científicas sobre acupuntura, e melhora da função respiratória dos acidentados.
“Como o tratamento promove uma reprogramação cerebral isso repercute na melhora da respiração. A necessidade de um respirador artificial é a mais frequente para manter o paciente na UTI. Então, além de melhorar a qualidade de vida, a acupuntura também pode reduzir o tempo de internação. Lá na ponta, isso pode até reduzir os custos hospitalares”, completa o especialista.
Celeiro científico
Apesar da experiência na UTI do hospital do Distrito Federal, a maior parte da utilização das agulhas como parte do tratamento no SUS se dá em consultas de rotina, feitas em ambulatórios.
Para ter acesso, o paciente precisa ser encaminhado por um médico do serviço público. É neste contexto que as unidades de acupuntura acabam acumulando casos de pacientes cujas dores não têm solução. São os pessoas que já tentaram inúmeros tratamentos convencionais sem efeito esperado, como conta a dona de casa Maria Eni da Silva Santos, 46 anos, moradora de São Paulo.
“Sofri 10 anos seguidos por causa de uma dor nas costas que queimava, não me deixava levantar da cama e exigiu afastamento do trabalho (auxiliar administrativo)”, lembra.
“Fui tratada por ortopedistas, neurologistas e até psiquiatra. Há 3 anos, meu médico indicou a acupuntura. É um complemento da fisioterapia, mas já após a terceira sessão semanal pude respirar sem sentir dor”, conta ela, que voltou a trabalhar há 3 meses.

Maria Eni é atendida no centro de acupuntura do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC), onde encontra outras pessoas que “já tentaram de tudo” até chegarem ao serviço coordenado pelo médico André Tsai.
“Os nossos pacientes vêm de todas as áreas do HC, desde o Instituto do Câncer até o Instituto Central. Também são referenciados por Unidades Básicas de Saúde (UBS) próximas ao hospital”, diz Tsai.
“Nossa equipe é formada por ortopedistas, fisiatras, neurologistas, psiquiatras e clínicos gerais que também são acupunturistas. É o que permite dar conta das mais variadas queixas, muitas que se estendem por anos”, define.
Dores, insônia , depressão , paralisias faciais epneumonias estão entre os problemas dos 200 casos novos recebidos mensalmente no centro de acupuntura do HC. Eles também ajudam a formar o celeiro científico existente no local, já que – com o apoio dos estudantes de medicina que também atuam na unidade – são conduzidas pesquisas científicas para comprovar (ou não) a eficácia da acupuntura na melhora dos quadros clínicos mais variados.
Barreiras
Ampliar as comprovações científicas da indicação da acupuntura como tratamento é uma das barreiras para que mais unidades públicas ofereçam a prática. Por ora, os estudos científicos mais contundentes são internacionais e concentram-se no uso da acupuntura para o alívio da dor.
“Eu gostaria de ser estudada porque a acupuntura salvou a minha vida”, afirma a psicóloga Leila Strazza.
Há 17 anos, ela teve um tumor na medula espinhal de por causa da cirurgia acabou na cadeira de rodas.
“As agulhadas não só me fizeram voltar a andar, como me ajudaram com a depressão, com as dores e até melhoraram a qualidade da minha visão. Eu englobo todas as maravilhas que a acupuntura pode promover”, acredita ela que, de fato, é estudada pela equipe do HC.
Além das comprovações científicas, a acupuntura gratuita ainda é feita por apenas 500 médicos em todo País, o que indica que o acesso não é universal. Não só dos dados científicos precisam ganhar fôlego como também as vagas para acolher os pacientes, avalia o CMBA.

 Este conteúdo foi retirado do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-12-05/acupuntura-no-sus-ajuda-pacientes-com-dores-sem-solucao-e-ja-esta-ate-na-uti.html, por Fernanda Aranda , iG São Paulo 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Estudos buscam produção de anticoncepcional masculino

Há diversos estudos em andamento que pretendem tirar das mulheres a responsabilidade da prevenção da gravidez. Os laboratórios estão cada vez mais .... Foto: Shutterstock
Há diversos estudos em andamento que pretendem tirar das mulheres a responsabilidade da prevenção da gravidez. Os laboratórios estão cada vez mais perto da produção de um método anticoncepcional masculino reversível

A preocupação com o método contraceptivo recai na maioria das vezes sobre a mulher. Para o homem, sobram poucas opções, como a vasectomia e a camisinha. No entanto, há diversos estudos em andamento que pretendem mudar esse cenário. Os laboratórios estão cada vez mais perto da produção de um método anticoncepcional masculino reversível, que pode ou não ter como base o uso de hormônios.

Os hormônios usados nas pesquisas são a testosterona e o progestágeno. O uso desses hormônios pode inibir a produção de espermatozoides. "A testosterona diminui a fertilidade, mas não diminui a potência sexual", explica Ieda Verreschi, professora de Endocrinologia da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp). Esses hormônios podem ser absorvidos por via oral, na forma de pílulas, por meio de injeções ou de implantes.

Uma pesquisa chinesa divulgada no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism testou uma injeção de testosterona e óleo de semente de chá que mostrou taxa de eficiência de 98,9% - a feminina tem eficácia entre 97 e 99%.

Outro estudo, do Instituto de Pesquisa Biomédica de Los Angeles, nos Estados Unidos, combinou testosterona e um progestágeno para formar um gel anticoncepcional aplicado na pele. A pesquisa indicou que 89% dos homens participantes apresentaram redução de produção de espermatozoides para um nível abaixo do considerado fértil.

Tanto o gel quanto a injeção se mostraram reversíveis na maior parte dos casos, mas há o risco de o homem se tornar infértil. Além disso, existem outros possíveis danos em relação à dosagem. O pico hormonal pode aumentar a retenção de sódio, o que pode provocar hipertensão e levar à dependência. Uma das consequências mais graves seria o câncer. "O câncer hepático é muito frequente no uso da testosterona em forma oral. Até hoje, não se encontrou uma pílula oral que tivesse baixa toxicidade", comenta Ieda.

Métodos não hormonais
A Universidade de Edimbugo, na Escócia, divulgou um estudo na revista científica PLoS Genetics em que relatou a descoberta de um gene, o Katnal1, que estaria ligado à maturação dos espermatozoides. Os cientistas analisam a possibilidade de inibir a ação desse gene nos homens. Além de não hormonal, a pesquisa indica um possível método que atuaria não sobre a produção de espermatozoides, mas sobre a fase de amadurecimento deles. Isso poderia tornar sua reversibilidade mais fácil e o efeito, mais imediato.

O controle molecular poderia, no entanto, trazer também efeitos negativos. "É por isso que deve haver vários estudos em animais de diversas espécies antes de se passar para os seres humanos. Isso ainda demanda muito ensaio clínico para se ter segurança, mas acredito que se está perto da produção de um anticoncepcional masculino", afirma a professora.

Estudos anteriores
Embora existam muitos trabalhos recentes voltados ao desenvolvimento do anticoncepcional masculino, a professora relembra que esses testes já são desenvolvidos há muitos anos. "Existia um estudo muito sério na busca de um hormônio que bloqueasse a espermatogênese antes de 1960", conta. No entanto, o financiamento para as pesquisas voltou-se à mulher, após o desenvolvimento da pílula anticoncepcional.

A maior atenção ao contraceptivo feminino também tem uma explicação biológica. O fato de a ovulação ocorrer apenas uma vez por mês torna o controle do ciclo feminino muito mais fácil que a produção contínua de milhões de espermatozoides. "A mulher foi mais ¿manipulável¿ nesse sentido. E, ao longo desses 40 anos, o poder de controle ficou absolutamente aceito. O uso faz o costume", afirma.

Ela acredita, no entanto, que há também interesse dos homens em controlar a própria fertilidade. "Eu acho que usariam. Quantos homens fazem vasectomia, sem pressão nenhuma?", diz.

Filhas de pacientes com câncer de mama podem interferir no curso da doença



Cena 1: Com mão na cintura e testa franzida, disparou bronca para a mãe levantar do sofá. “Já são 14h.” A filha entendia o cansaço, mas não queria desânimo para a sessão de quimioterapia. “Tá acabando...”, pensava. Preparou o lanche para levar ao hospital e separou uma blusa caso o tempo virasse. Em meio à inversão de papéis e ao cuidado do tipo materno, a jovem refletiu: “nunca me senti tão filha”. Corta.

No palco de um teatro no centro paulistano, a atriz Priscilla Squeff interpreta Denise Maria, filha de uma paciente com câncer de mama.
O enredo da peça “Se você me der a mão” faz Priscilla vivenciar na arte o que ensaiou na vida real. A mãe de verdade enfrentou a mesma doença.
“A gente imita um pouco mãe mesmo quando a nossa adoece. Mas a verdade é que o amor é mais compreendido. Eu me descobri mais filha naquela situação”, conta a atriz endossando a sensação da fictícia Denise Maria expressada em cena.
O mesmo enredo é diariamente assistido pelos médicos, seja nos consultórios oncológicos públicos ou nos privados. As filhas adultas, dizem os especialistas, são companheiras mais fiéis das pacientes com câncer de mama. Por isso, precisam começar a ser estudadas em pesquisas científicas, avalia Maira Caleffi, mastologista e presidente da Federação Brasileira de Apoio à Saúde da Mama (Femama).

“O que vemos na prática é que esta parceria com a filha pode interferir no curso da doença da mãe e por isso este papel das companheiras das doentes precisa ser mais explorado pela ciência”, completa Maira.

Interferência
Um dos motivos da interferência já foi detectado pelos ensaios clínicos. Uma revisão de 78 estudos realizada pela Universidade do Minho Braga de Portugal, publicada no final do ano passado na Revista Brasileira de Psicologia, ressaltou o alcance do câncer da mãe nas descendentes dela.
As filhas adultas estudadas – com mais de 19 anos – apresentavam níveis de estresse ainda maiores do que os das mães em tratamento contra o câncer.

O comportamento das acompanhantes pode ser negativo, quando vem acompanhado de superproteção no cuidado, nervosismo extremo ou até negligência ao sofrimento materno. Mas é positivo caso refletido em incentivo à terapêutica e força para superar os efeitos colaterais, o que amplia as chances de recuperação”, diagnostica a presidente da Femama.
O impacto não é apenas na saúde das mulheres com o tumor. As acompanhantes também sentem na pele os efeitos da doença, afirma Adriana Campner, ginecologista, chefe do ambulatório da Santa Casa e professora de Ciências Médicas.

“Muitas filhas são fisgadas por uma cultura de prevenção. Como encaram de perto o sofrimento das mães, não querem passar pela mesma coisa. Passam a fazer mais exames, cuidar da dieta, mudar os hábitos de vida.”
Recorrente
Mabel Simm Milan Bueno, 27 anos, por exemplo diz que a “neoplasia na mama esquerda” modificou o jeito de encarar o mundo, mesmo sem nunca ter recebido das mãos de nenhum médico os exames que mostravam a presença do câncer no organismo.

Em 2001, quando a mãe Leoni a chamou para uma conversa séria, para revelar a doença, muitos episódios marcaram a trajetória das duas. “A formatura no colégio, a minha entrada na faculdade de geografia, a aposentadoria dela, a minha aprovação no concurso, engravidar da Isadora. Eu virei mãe. Ela avó”, pontua Mabel.
“O curioso é que desde a primeira vez em que fiquei sabendo do câncer, foram recuperações e recaídas da minha mãe. Eram curas e reincidências, já que houve a volta do tumor em 2003, 2005, 2007 e 2009”, lembra.
“Todos estes anos coincidem com os momentos mais importantes da minha trajetória. O câncer permeou todos eles”, conta Mabel.

Leoni encarou a doença de peito aberto e confirma que nestes anos todos de idas e vindas com a problemática do câncer trocou de lugar com a filha Mabel várias vezes. A relação foi transformada.
“Era uma adolescente rebelde, brigava muito com a minha mãe. Depois, foi ela quem ficou um pouco teimosa no cuidado com a doença”, brinca Mabel.
Nesta troca de personagens que permeou o enfrentamento do câncer na história de Mabel e Leoni, um papel foi descartado. “Nunca olhei minha mãe como vítima. Muito menos como incapaz. Era difícil ver os cabelos caindo, o corpo inchado por causa dos medicamentos, mas ela era linda na sua postura. Foi fundamental na minha carreira e uma avó exemplar.”
A “não-anulação” de quem tem a doença, acredita Maira Callefi, é o segredo para a interferência da filha no curso da doença da mãe ser a melhor possível, com mais resultados positivos.
Foi o que a atriz Pirscilla Squef fez no cotidiano de verdade. Foi o que Denise Maria interpretou no cenário fictício da peça. E é o que Mabel sugere para outras filhas de pacientes com câncer de mama, antes de se prepararem para uma cena da vida real.

Cena real: Isadora, a netinha, está de vestido caipira pronta para dançar na escola. Na plateia Mabel e Leoni. Os exames mostraram que o câncer está inativo após a metástase em 2009. Mabel é só orgulho. Os cabelos de Leoni cresceram ainda mais bonitos. Isadora entra em cena. Corta. FIM.

Esse conteúdo foi retirado do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/2012-07-05/filhas-de-pacientes-com-cancer-de-mama-podem-interferir-no-curso-da-doenca.html

Medicamento de alto custo para tratamento do câncer de mama será fornecido de graça pelo SUS


Medicamento de alto custo para tratar câncer de mama será fornecido de graça pelo SUSO Trastuzumabe (Herceptin) será incorporado na lista de medicamentos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A droga de alto custo é um dos tratamentos mais avançados para o combate ao câncer de mama. A inclusão será publicada nesta semana no Diário Oficial da União.

O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Estima-se que entre 20% e 25% das pacientes diagnosticadas com câncer de mama têm indicação para receber essa medicação, que tem como alvo a mutação genética que leva ao HER-2 positivo, um dos tipos mais agressivos de tumor.

O Trastuzumabe é um anticorpo monoclonal que promove uma “terapia-alvo”, combatendo exclusivamente as células doentes e preservando as sadias. O medicamento é fabricado pela Roche.

A droga será oferecida no SUS por decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia (Conitec), um grupo técnico ligado ao Ministério da Saúde que avalia a eficácia do uso do medicamento.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, os estudos demonstram que o uso do Trastuzumabe reduz o risco de reaparecimento da doença, além de diminuir em 22% o risco de morte. “A droga pode ser usada em casos iniciais ou avançados de câncer. Só não tem eficácia comprovada em casos de tumores com metástase”, disse.

O medicamento é administrado na veia e é de uso hospitalar. Por ser um medicamento de alto custo, cada frasco custa, em média, R$ 7 mil, ela estava restrita a mulheres que conseguiam o direito de recebê-la do governo por meio de ações judiciais.

O Trastuzumabe é o sétimo medicamento mais demandado judicialmente ao Ministério da Saúde, que em 2011 gastou R$ 266 milhões por decisões judiciais – sendo R$ 4,9 milhões para atender a 61 ordens de compra do Trastuzumabe. Neste ano, o governo federal já recebeu 98 determinações judiciais para compra do medicamento e gastou R$ 12,6 milhões.

Segundo o ministro, a incorporação da droga no SUS exige que o preço praticado pela indústria seja compatível com o que ela aplica no mercado internacional. O governo estima gastar até R$ 150 milhões por ano para fornecer a medicação. Por se tratar de uma compra em massa, há uma negociação com o laboratório fabricante e o preço pode ser reduzido em até 50%.

A partir da publicação no Diário Oficial, a oferta na rede ocorrerá em, no máximo, 180 dias.


Carlos Nascimento
Assessoria da Comunicação CRF-SP
(Com informações de O Estado de S. Paulo)

Esse conteúdo foi retirado do site: http://www.crfsp.org.br/noticias/3607-cancer-de-mama.html

segunda-feira, 23 de julho de 2012

De pressão alta a apneia: veja efeitos da obesidade infantil

Estatísticas revelam que 25% dos meninos e 33% das meninas com idades entre 2 e 19 anos apresentam sinais de sobrepeso ou de obesidade Foto: Getty
Estatísticas revelam que 25% dos meninos e 33% das meninas com idades entre 2 e 19 anos apresentam sinais de sobrepeso ou de obesidade
Os índices de obesidade são preocupantes em todo o mundo, incluindo os números de crianças e jovens que estão acima do peso. Estatísticas revelam que 25% dos meninos e 33% das meninas com idades entre 2 e 19 anos apresentam sinais de sobrepeso ou de obesidade. Com base nesses números, o site inglês Female First publicou uma lista dos efeitos negativos desse aumento de peso para a saúde e a vida dos jovens.

1. Aumento da pressão sanguínea e dos índices de colesterol são conhecidos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Segundo estudos, 70% das crianças obesas apresentaram pelo menos um dos problemas citados e 39% tinham os dois.

2. Maior risco de desenvolver resistência à insulina e diabetes do tipo 2.

3. Problemas respiratórios como apneia e asma.

4. Desconfortos musculares e problemas nas juntas, devido ao excesso de peso.

5. Refluxos gástricos, pedras renais e acúmulo de gordura no fígado.

6. Maiores chances de ter problemas psicológicos e sociais devido à discriminação pelo excesso de peso.

7. Crianças obesas têm mais chances de se tornarem adultos obesos.

8. A obesidade em adultos que conviveram com excesso de peso desde pequenos tende a ser mais severa do que nas pessoas que ganharam sobrepeso apenas na vida adulta.

9. Ter problemas associados ao excesso de peso como diabetes, doenças cardíacas e câncer.

Esse conteúdo foi retirado do site:http://saude.terra.com.br/nutricao/de-pressao-alta-a-apneia-veja-efeitos-da-obesidade-infantil,679ca824abd58310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html#tarticle

Amêndoas e pinhão podem diminuir risco de câncer, diz estudo

Amêndoas, amendoim, pinhão, damasco ou até mesmo suplementos alimentares ricos no micronutriente podem diminuir as chances de desenvolver câncer de fígado em pessoas de meia-idade e idosos Foto: Getty Images
Amêndoas, amendoim, pinhão, damasco ou até mesmo suplementos alimentares ricos no micronutriente podem diminuir as chances de desenvolver câncer de fígado em pessoas de meia-idade e idosos

Pesquisadores da Instituto de Câncer de Xangai descobriram que alimentos ricos em vitamina E como amêndoas, amendoim, pinhão, damasco seco ou até mesmo suplementos alimentares ricos no micronutriente podem diminuir as chances de desenvolver câncer de fígado em pessoas de meia idade ou mais velhos. Ainda, estudos anteriores já provaram que estes alimentos podem afastar danos oculares e doenças cardíacas. As informações são do site do jornal inglês Daily Mail.

O líder da pesquisa Wei Zhang analisou dados de mais 132 mil pessoas, incluindo 267 pacientes com câncer de fígado. Depois de reunir informações sobre os hábitos alimentares dos participantes, os pesquisadores compararam o risco de câncer do fígado para os participantes que tinham uma ingestão elevada de vitamina E para aqueles que consomem pequenas quantidades do nutriente.
O câncer de fígado é a terceira causa mais comum de mortalidade por câncer no mundo e o quinto câncer mais comum em homens e o sétimo entre as mulheres. Aproximadamente 85% dos casos de câncer de fígado ocorrem em países em desenvolvimento.

Esse conteúdo foi retirado do site:http://saude.terra.com.br/nutricao/amendoas-e-pinhao-podem-diminuir-risco-de-cancer-diz-estudo,7c6aca328baa8310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html#tarticle

domingo, 22 de julho de 2012

Cortesia também é saúde.

Cortesia saiu de moda?

Gentilezas que vão além das regras da boa educação parecem cada vez mais raras no dia a dia. Há como trazê-las de volta?

Ninguém discute que a vida está mais rápida, agitada e cheia de informação. Também é fato consumado que as cidades grandes obrigam muita gente a viver espremida e estressada. Existe espaço nesse cenário caótico para a cortesia ou ela caiu de moda?
Thinkstock/Getty Images
“Eu não diria que ela saiu de moda, mas que está um pouco esquecida”, diz Vanessa Barone, consultora de etiqueta e autora do livro “Descomplique – um guia de convivência e elegância” (editora Leya). “É um retrato da nossa época. O excesso de gente, de trabalho, os horários apertados, tudo isso faz você pensar em si mesmo, antes de mais nada”, acredita a consultora. “Mas todo mundo valoriza a cortesia e quem é cortês.”
Parece difícil ser cortês no meio de tanta correria, mas Vanessa acha perfeitamente possível. “Cortesia não faz você perder tempo. Quanto segundos você acha que perderia em 24 horas se tivesse a cortesia de parar antes da faixa para o pedestre atravessar em paz e ainda cumprimentá-lo com um sorriso? Quase nada.” Para ela, cortesia é um treino: quanto mais se pratica, mais internalizada fica e, portanto, mais natural e fácil.
A professora de história, Flor Martha Ferreira, que dá aulas de bons modos e cortesia para crianças e adolescentes há dez anos, explica que, apesar de usarmos a cortesia como sinônimo de bons modos, o termo vem do comportamento dos nobres na corte e estaria ligado diretamente a um jeito 'civilizado' de viver em grupo. O jeito elegante dos nobres e dos fidalgos. “Neste sentido, não pode ser confundida com boas maneiras ou regrinhas sociais, cortesia tem a ver com valores humanos”, conclui a professora. De fato, o dicionário Houaiss, define cortês como: adj.: 1 da corte (‘cidade’) 2 refinado, civilizado, urbanizado <pessoa de hábitos c> 3 fig. delicado nas palavras e ações; gentil <homem cortês>.

Perdemos os hábitos porque perdemos a consideração pela pessoa humana; se quisermos recuperar a cortesia, teremos que priorizar as pessoas mais do que as coisas, o bem estar de todos, mais do que os interesses pessoais, o altruísmo, mais do que o egoísmo", acredita Flor Martha.

Qual a diferença, na prática, então? “Uma pessoa corrupta pode até dizer “obrigado”, ter gestos educados ou agradar com gentilezas, mas não é cortês porque não tem respeito pelo outro”, exemplifica Flor. Em geral, a cortesia anda em paralelo com os valores religiosos e morais. A base da cortesia no mundo ocidental são os preceitos cristãos de caridade e de amor ao próximo, avalia a professora.
Ela acredita que seja possível fazer um resgate por esse caminho. “É só ensinar boas maneiras junto com virtudes humanas”, afirma Flor. E quanto mais cedo, melhor, de acordo com Vanessa: “Depois de adulto, você pode ensinar regras de etiqueta, mas não é tão natural. Cortesia é algo que passa pelo processo da educação e pelos exemplos. Não adianta querer que seu filho seja cortês, se você não for”, diz a escritora.

E quem está ao nosso redor? Se você já está fazendo sua parte, vale a pena dar uma “cutucadinha” delicada, ensina Vanesssa. “Quem entra no elevador antes de você sair deixa claro que não está vendo você. Tem gente que não enxerga o outro. É impressionante. Eu não consigo esconder meu descontentamento. Costumo fazer cara feia ou dar um toque verbal, de leve.” Sempre, claro, sem ofender nem atacar ninguém.
As regras valem também nos relacionamentos mais íntimos. A mulher que reclama que seu companheiro não é cortês, por exemplo, pode tomar a iniciativa. “Eu diria que a mulher deve dar uma paradinha antes de entrar no elevador para dar uma chance do parceiro fazer um gesto cortês.”, explica a autora de “Descomplique”. “Se ele não fizer o gesto educado, o problema não é dela. Mas ao menos ela cobrou respeito.”
Esperar o comportamento delicado e gentil é uma forma de se respeitar. “Quando seu parceiro não enxerga você dessa forma delicada, vale a pena discutir esse ponto da relação. Se você apóia a pessoa, é justo esperar que ela ofereça ajuda com a sacola mais pesada, por exemplo”, afirma Vanessa. E não é questão do outro ter ou não capacidade de carregar a sacola, Trata-se de mostrar que você se importa com seu bem-estar.
Ao seguir esses princípios, a cortesia fica mais natural e passa a fazer parte do dia a dia. Sem nem precisar decorar regrinhas como quem deve andar do lado mais externo de uma calçada, quem deve levantar primeiro para cumprimentar um conhecido ou a quem cabe oferecer ajuda para carregar compras pesadas.

Esse conteúdo foi retirado do site:http://delas.ig.com.br/comportamento/2012-07-22/cortesia-saiu-de-moda.html

 

sábado, 21 de julho de 2012

11 Perguntas respondidas sobre menstruação, confira

Thinkstock

Mas o que há de tão sinistro e obscuro na menstruação? De acordo com os médicos, nada. Tudo bem lavar o cabelo, entrar na piscina e até ter relações sexuais durante esse período do mês. Para explicar melhor, os ginecologistas Renata Gebara, do Hospital Santa Catarina (SP), Nicolau D Amico, do Hospital Samaritano (SP) e Ângela Maggio esclarecem 11 dúvidas sobre menstruação.

1  - O que é a menstruação?
“A menstruação é a descamação do endométrio, que é a parte de dentro do útero”, explica Renata. De acordo com a médica, todo mês a mulher é preparada para receber uma gestação, para que o óvulo fecundado seja colocado adequadamente no endométrio. “Quando não há fecundação acontece a descamação”, afirma.
O ciclo menstrual, ou seja, o período que começa no primeiro dia da menstruação e vai até um dia antes do sangramento seguinte, dura em média 28 dias. Mas esse número pode variar. “O ciclo pode ter de 25 a 34 dias”, diz Renata.

2 - Existe uma idade certa para começar a menstruar?
“Normalmente a menstruação começa a acontecer entre os 10 e os 14 anos. Se não ocorrer dentro desse período, é bom procurar um médico”, afirma Nicolau.

3 - Atraso na menstruação é sinal de gravidez?
Não necessariamente. “A menstruação começa a ser regular aos 17 anos. Antes disso ocorre um processo de amadurecimento que pode causar atraso ou adiantamento”, explica Nicolau. Além disso, “estresse, má alimentação, poucas horas de sono e o uso de alguns medicamentos, como anticonvulsionantes e antidepressivos, podem alterar o ciclo menstrual”, afirma Renata.
só é possível considerar que a menstruação está atrasada se ela não chegar até 35 dias depois do início do último sangramento. “Uma mulher normal menstrua com intervalos de 25 a 35 dias”, explica a médica.

4 - É normal sentir cólicas antes e durante a menstruação?
Sim. “Na maioria dos casos, com um analgésico simples a dor melhora. Mas algumas meninas sentem mais dor, e para elas é necessário um analgésico mais potente”, afirma renata. No entanto, cólicas crescentes merecem atenção. “Não é normal ter cólicas que aumentam mês a mês e a causa delas precisa ser pesquisada”, diz Nicolau.

5 - Como escolher o absorvente?
“Os ideais são os externos”, afirma Nicolau. “O interno pode ser usado em casos de necessidade, como uma ida à praia, por exemplo”. Segundo Ângela, o uso constante de tampões vaginais pode causar infecções. “O absorvente interno não deve ser utilizado com frequência porque ao usá-lo o sangue fica parado e as bactérias da vagina podem ‘pegar’ o ferro da menstruação e levar a processos infecciosos”, explica.

De acordo com Nicolau, meninas virgens também podem usar absorvente interno se tiverem necessidade, mas devem passar por um exame médico para saber se o hímen vai comportá-lo.
Renata explica que os absorventes devem ser trocados a cada três ou quatro horas. “O ideal é o que tem menos cheiro e a cobertura mais natural possível”, diz a médica. “Cheirinhos e cores podem causar reação alérgica”, orienta.

6 - Existe alguma restrição para meninas menstruadas?
Nenhuma. “Pode lavar o cabelo e ter relações sexuais, desde que se sinta bem”, diz Nicolau. No entanto, o período menstrual também exige o uso de preservativo. “A chance de ter uma infecção pélvica é um pouco maior porque o útero está mais aberto”, alerta Renata.

8 - É possível mudar a data da menstruação?
Não exatamente. “É possível mudar a data do sangramento”, diz Nicolau. Mas não é a mesma coisa? Não! “O que a pílula anticoncepcional faz é um sangramento artificial. E tomando anticoncepcional é possível especificar uma data para o sangramento”, afirma o médico. “Se tomar a pílula continuamente, a menina fica sem sangrar. E é só parar de tomar quando quiser que o sangramento aconteça”, explica Renata.
Mas o procedimento não deve ser adotado com frequência. “Não é muito bom porque o equilíbrio do organismo é alterado. Mas uma vez ou outra não tem problema”, afirma Ângela.
Portanto, antes de tomar duas cartelas continuamente, é bom procurar um médico. “As mudanças podem fazer o anticoncepcional falhar”, alerta Renata.

9 - As meninas param de crescer depois da primeira menstruação?
“Param, em média, dois anos depois”, afirma Nicolau. “Existe um crescimento residual. Mas antes da menstruação esse crescimento é mais rápido”, explica Renata.

10 - O que é a tensão pré-menstrual?
“Não é uma doença, mas uma manifestação da ovulação”, tranquiliza Nicolau. “Quando a menina ovula aumenta a produção do hormônio progesterona, e isso faz o corpo acumular líquido”, explica o médico. “Devido a isso, pode ocorrer dor na mama, irritabilidade e vontade de comer chocolate”. De acordo com Nicolau, a TPM começa 14 dias antes da menstruação, em média, e pode durar até 14 dias.

11 - Meninas menstruadas podem entrar na piscina e no mar?
“Não há contra-indicação”, afirma Nicolau. “Se a garota puder usar um absorvente interno, pode entrar na piscina ou no mar sem nenhum problema ou constrangimento”, diz. Mas Ângela avisa que o absorvente precisa ser retirado logo que a garota sair da água. “Pode causar infecção”, alerta

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Estudo revela mecanismo que faz câncer se espalhar

Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo brasileiros do Hospital A.C. Camargo (SP), pode ter dado um passo importante para bloquear o insidioso processo por meio do qual o câncer se espalha pelo organismo.
Eles mostraram que uma espécie de bolha microscópica, que lembra uma "minicélula", é capaz de carregar as sementes de um novo tumor para partes distantes do corpo, preparando essas áreas para receber a doença.

 
 Editoria de Arte/Folhapress 


Se for possível bloquear a ação dessas "bolhas", os médicos teriam em mãos uma defesa importante contra a metástase, como é conhecido o espalhamento do câncer pelo organismo do doente.
A quantidade e o conteúdo das "minicélulas" também poderiam trazer pistas importantes sobre a gravidade de determinado câncer e sobre a resistência do tumor a medicamentos, explica a bioquímica Vilma Martins, pesquisadora do A.C. Camargo. "Pode ser uma ferramenta muito poderosa para os oncologistas", afirma ela.
Martins assina um estudo sobre o tema que acaba de ser publicado na revista científica "Nature Medicine". A equipe de cientistas, coordenada por David Lyden, da Faculdade Médica Weill Cornell, em Nova York, identificou sinais intrigantes do papel das "bolhas" -conhecidas tecnicamente como exossomos- num câncer que costuma afetar a pele, o melanoma.


UM CORPO QUE SAI
 

Os termos gregos que formam a palavra "exossomo" podem ser traduzidos exatamente da maneira acima: "um corpo que sai" da célula, como uma espécie de mensageiro, de acordo com o que pesquisas recentes mostram. "É uma área de pesquisa bastante nova", diz Martins.
Os exossomos se formam no interior das células e apresentam uma membrana composta por uma camada dupla de gordura -exatamente como a membrana das células "verdadeiras" (veja quadro).
Em seu interior, podem carregar vários tipos de molécula, inclusive material genético. Atravessam com facilidade a membrana das células e levam essa carga para outras células. "Parece um método eficiente de sinalização celular", explica Martins.
O problema é que, como mostrou o trabalho da bioquímica e seus colegas, essa sinalização pode ser facilmente usada para o mal. Em pessoas com melanoma, por exemplo, os exossomos produzidos carregam uma quantidade maior de proteínas ligadas ao câncer quando o tumor da pessoa é mais grave.
Quando injetadas em camundongos junto com células tumorais, as "minicélulas" facilitaram a formação de tumores, carregando substâncias que ajudam a recrutar células formadoras de vasos sanguíneos.


É que os cientistas apelidam de "criação de nicho" para o tumor: um local cheio de nutrientes trazidos pelos vasos para que o vilão possa crescer. E os vasos também ficam mais permeáveis -o que facilitaria a penetração das células tumorais. O desafio, agora, é aprender a bloquear o processo.

Fonte/Folha de S.Paulo

Em menos de 40 dias, EUA aprovam segundo medicamento para emagrecer, desta vez à base de fentermina e topiramato

Novo medicamento é indicado para pacientes com IMC a partir de 30 Novo medicamento é indicado para pacientes com IMC a partir de 30

Esta é o segundo medicamento que chega ao mercado norte-americano no intervalo de 40 dias, após a agência ficar 13 anos sem autorizar a entrada no mercado de nenhuma droga contra o excesso de peso. O outro fármaco autorizado em junho passado foi o Belviq®, à base de locarserin (clique aqui para mais informações).
O Qsymia® é indicado para adultos com um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou acima, ou ainda para aqueles com IMC de 27 (sobrepeso) com a presença de comorbidades, como hipertensão, diabetes ou colesterol alto.
Testes realizados com 3.700 pacientes mostraram que aqueles que consumiram o medicamento perderam até 8,9% do seu peso em comparação com os que tomaram placebo. O principal argumento do FDA no comunicado oficial da agência, ao avaliar a droga, é de que “a obesidade ameaça o bem-estar dos pacientes em geral e é um importante problema de saúde pública”.
Especialistas brasileiros ouvidos pelos jornais que divulgaram a nova opção de tratamento da obesidade receberam a notícia com entusiasmo. Ao portal IG, a presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (Abeso), Rosana Radominski, afirmou que “os Estados Unidos ficaram 13 anos sem aprovar droga nenhuma contra a obesidade e no espaço de quase um mês aprovaram duas. Parece que a postura está mudando. É ótimo porque a população está aumentando de peso e estamos sem muitas opções terapêuticas”.
A mesma reportagem destaca a opinião do endocrinologista Bruno Halpern, da Liga de Diabetes do Hospital das Clínicas e também da Abeso: “Sempre houve a alegação de que não existiam estudos sobre a fentermina. Hoje a droga foi estudada, demonstrou ter um bom perfil de segurança. Não teria por que não ser aprovada".
À Agência Estado, o chefe do grupo de obesidade do Hospital das Clínicas de São Paulo, Márcio Mancini, declarou que esse resultado é a maior perda de peso já obtida com um medicamento registrado nos EUA. "É uma perda de peso muito considerável. A sibutramina alcança a perda de peso obtida com a dose menor dessa droga".
Efeitos colaterais e contraindicações
O FDA ressalva que o uso do medicamento é contraindicado para grávidas, pois aumenta as chances do bebê nascer com lábio leporino (uma fissura entre a boca e o nariz). Pessoas com histórico de problemas cardíacos também não devem tomá-lo, pois há um ligeiro aumento na pressão arterial, assim como quem tem glaucoma ou hipertiroidismo.
De acordo com os especialistas, também aumentam as chances de ter insônia e irritabilidade, além de formigamento das mãos e pés, tonturas, sensação de alteração do paladar, constipação e boca seca.

Renata Gonçalez (com informações do portal IG e Agência Estado)
Assessoria de Comunicação CRF-SP

Consumir mais de 5 gramas de sal por dia ameaça o sistema circulatório


O sal está na mira das autoridades de saúde do Brasil. Um acordo entre o Ministério da Saúde e os representantes da indústria alimentícia determinou a redução nos níveis de sal em vários tipos de alimentos, que será implantada ao longo dos próximos anos.
Isso acontece porque o sal aumenta a pressão arterial, uma doença silenciosa, que vai danificando aos poucos as nossas veias e artérias. Quando menos se espera, ela pode resultar num infarto ou num acidente vascular cerebral (AVC). Nos dois casos, a vítima pode morrer ou sobreviver com sequelas.
info sódio (Foto: arte / G1)
O Bem Estar desta quinta-feira (19) mostrou a por que o sal aumenta a pressão e quanto da substância existe em alguns dos alimentos que já compramos prontos. A pediatra Ana Escobar, a nutricionista Silvia Cozzolino e Denise de Oliveira Resende, gerente geral de alimentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram as convidadas do programa.
Na verdade, o elemento que causa a hipertensão arterial – nome que os médicos dão para a pressão alta – é o sódio. O nome do sal de cozinha na química é cloreto de sódio, ou seja, é composto por cloro e sódio. Cada grama de sal contém 400 miligramas de sódio. Por isso, essa é a nossa principal fonte do elemento, e também o maior motivo para preocupação.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal é não ultrapassar o limite de consumo de 2 gramas de sódio por dia, o que equivale a 5 gramas de sal. Mas o brasileiro está longe de cumprir essa meta. Em média, cada um de nós come 12 gramas de sal por dia.
O sal que consumimos não está só no saleiro, nem só na hora de temperar o arroz e o feijão. Alimentos industrializados o utilizam como conservante, e temos que incluir esse sódio na conta. A tabela acima mostra quanto sódio têm alguns alimentos. Sempre leia o rótulo com atenção, pois todo produto industrializado deve trazer a indicação da quantidade de sódio no quadro de informações nutricionais.

O processo


A função dos rins é eliminar o excesso de sais do corpo humano, mas eles têm um limite. O que os rins não conseguem eliminar fica na corrente sanguínea. Quando os vasos sanguíneos ficam cheios de sódio, eles começam a puxar mais água, o que é um processo químico natural.

Com a retenção do líquido, aumenta o volume dentro dos vasos, e consequentemente a pressão também aumenta. O coração passa a bombear o sangue mais rapidamente.
Isso é uma sobrecarga do sistema circulatório e, aos poucos, prejudica a oxigenação das células e machuca a parede dos vasos – sem causar dor, por isso é uma doença silenciosa. Sobrecarregadas, essas artérias podem sofrer algum estreitamente repentino e entupir. Se isso ocorre no cérebro, é um AVC; se ocorre no coração, é um infarto.





Se o consumo de sódio for baixo, acontece o processo contrário. O sangue circula mais lentamente, o que também prejudica a oxigenação das células, e pode causar desmaios. Por isso, durante uma crise de hipotensão arterial – pressão baixa –, um pouquinho de sal é o melhor remédio.


Em adultos, a pressão arterial ideal é 120x80 mmHg, popularmente conhecida como 12x8. Nas crianças, a pressão é um pouco mais baixa, e vai aumentando naturalmente com a idade, até atingir o nível dos adultos.
Sal (Foto: Arte/G1)
Esse conteúdo foi retirado do site:www.g1.com.br
 

Governo autoriza registro, prescrição e uso de medicamento genérico e similar para uso veterinário

Governo autoriza registro, prescrição e uso de medicamento genérico e similar para uso veterinárioSão Paulo, 20 de julho de 2012.
O governo federal autorizou o registro, a prescrição e o uso de medicamentos genéricos e similares para uso veterinário no país. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (20).

A lei 12.689, de 19 de julho, vale para substâncias químicas, biológicas ou geneticamente modificadas encontradas em remédios, vacinas, antissépticos, aditivos, produtos para embelezamento e itens de aplicação ambiental, como pesticidas e desinfetantes.

A nova medida diz que esses medicamentos veterinários podem ser usadas individual ou coletivamente, de forma direta ou misturada a alimentos, para prevenir, diagnosticar, tratar ou curar doenças.

Todos os produtos farmacêuticos genéricos ou similares devem ter sua eficácia e segurança comprovadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que também será o responsável por monitorar a sua qualidade, fiscalizar e controlar o registro. Isso será feito por meio de coleta de amostras.

Além da comercialização de medicamentos genéricos por animais, a resolução federal fala sobre a promoção de programas técnico-científicos para melhorar a qualidade e a eficácia dos remédios veterinários no Brasil.
Clique aqui e veja a publicação da lei 12.689 no Diário Oficial da União.

Carlos Nascimento
Assessoria de Comunicação CRF-SP
(Com informações do Portal G1)

50 informações sobre sexo, Confira.

 
1. Aproximadamente 5% das mulheres são alérgicas ao sêmen.
2. Fumar pode encurtar o pênis quase um centímetro.
3. A anta é o animal com o maior pênis em relação ao corpo. Ela pode medir em média 2 m, ao passo que seu membro ereto atinge 1,5 m.
4. Os espermatozoides necessários para duplicar a população mundial atual caberiam na circunferência de uma aspirina. Os óvulos necessários para duplicar a população mundial caberiam no ovo de uma galinha.
5. As mulheres que comem chocolate se excitam mais: esse doce permite estimulação mais direta das terminações nervosas.
6. O coração pode chegar a 180 pulsações por minuto durante o orgasmo (se a garota fingir, 40 pulsações e 180 suspiros).
7. No Líbano, um homem pode ter relações sexuais com animais, desde que sejam fêmeas. Relações sexuais com machos são punidas com a pena de morte.
8. Um elefante macho pode sentir o cheiro de uma fêmea no cio a 50 km de distância.
9. Homens com parceiras se masturbam mais. Como eles mantêm relações sexuais com maior frequência e em maior quantidade, produzem muita testosterona e por isso se excitam mais.
10. No momento de máxima excitação, o clitóris dobra de tamanho e o ponto G pode chegar ao tamanho de uma amêndoa.
11. Durante a ejaculação, o sêmen atinge a velocidade de 45 km/h.
12. O sexo é um tratamento de beleza. A ciência já comprovou que a mulher, quando mantém relações sexuais, produz grande quantidade de estrogênio, o que deixa o cabelo brilhante e suave.
13. Fazer amor de forma suave e relaxada reduz as possibilidades de sofrer dermatite e acne. O suor produzido limpa os poros e faz a pele brilhar.
14. As primeiras ereções dos homens ocorrem no último trimestre de gestação, quando ainda são fetos.
15. As camisinhas devem ser capazes de esticar até sete vezes seu tamanho normal, segundo a norma internacional. Além disso, devem resistir no mínimo a 18 litros de ar antes de rasgar.
16. Aproximadamente 8% das pessoas pratica sexo anal regularmente.
17. Quase 60% dos homens e 54% das mulheres já fizeram sexo casual de uma única noite.
18. Devido a liberação de endorfinas, o orgasmo feminino é um poderoso analgésico, motivo pelo qual dor de cabeça é um pretexto ruim para não fazer sexo.
19. Apenas 1% das mulheres chega ao orgasmo só com a excitação dos mamilos.
20. A velocidade máxima em que viajam as sensações eróticas da pele para o cérebro é de 230 km/h.
21. Pelo menos 500 pessoas por ano morrem dos EUA por asfixia ao tentar reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro para induzir um orgasmo mais forte.
22. Aproximadamente 29% das mulheres chegam virgens ao casamento.
23. Quase 58% das pessoas costumam dizer grosserias durante o sexo.
24. Uma em casa dez pessoas é assexuada. Ou seja: 10% da população não sente atração por nenhum gênero, nem masculino, nem feminino.
25. Durante o beijo, cerca de 40 mil bactérias passam de uma boca para a outra, mas a maioria é inofensiva. A ciência diz que beijar é saudável: exercita uns 30 músculos faciais.
26. Um em cada cinco mil homens na Europa faz um corte no freio da língua para poder fazer sexo oral melhor em suas parceiras.
27. Um homem gera, em toda a sua vida, 53 litros de sêmen.
28. Alguns animais, como iguanas e coalas têm normalmente dois pênis.
29. O homem tem sua etapa maior de excitação sexual pela manhã bem cedo, durante o outono.
30. A quantidade de homens que se sentem culpados por se masturbar chega a 41%.
31. Só um homem a cada 400 é flexível o bastante para dar a si mesmo prazer oral.
32. O tamanho do pênis depende, em grande parte, da herança genética. O medo, o estresse e a água fria fazem o membro encolher.
33. Aproximadamente 47% das mulheres têm o primeiro orgasmo por meio da masturbação.
34. Pelo menos 50% das mulheres já fingiram o orgasmo em algum momento da vida.
35. O chimpanzé detém o recorde de rapidez no ato sexual entre os mamíferos: consuma-o em apenas 3 segundos. O rato precisa de 5 segundos. Os mosquitos levam só 2 segundos. As baleias e os elefantes precisam de 20 segundos para copular.
36. Em geral, os orgasmos femininos duram entre seis e dez segundos, mas algumas mulheres têm orgasmos que chegam a 20 segundos.
37. O vibrador foi o primeiro artigo eletrônico para o lar lançado no mercado no início do século XX. Foi anterior até ao aspirador de pó e ao ferro elétrico.
38. A palavra clitóris deriva do grego e significa chavinha.
39. Mãos, nariz e pés grandes não são indícios de pênis grande.
40. Existem estudos científicos que mostram que fazer sexo quatro vezes por semana ajuda a rejuvenescer.
41. Em média, os testículos europeus têm o dobro do tamanho dos chineses.
42. Os orgasmos podem ser mais intensos em um ambiente quente.
43. Para os budistas, a prática do sexo oral e anal não é bem vista porque causa agitação mental, ou seja, impede a meditação.
44. A cada segundo, mais de 28 mil usuários da internet estão vendo pornografia.
45. Enquanto as mulheres só queimam 45 calorias a cada dez minutos fazendo amor, os homens queimam 60 na mesma atividade.
46. As mulheres bonitas têm um cheiro natural mais sensual que o das feias, segundo estudos do Instituto de Etologia Urbana de Viena.
47. Para realizar a operação transexual, esvazia-se o pênis, e com a pele que sobra, vai se dando forma aos lábios vaginais.
48. No Brasil, grande parte das mulheres prefere ficar por cima do homem na relação sexual.
49. Por volta do ano 2000 a.C, as egípcias usavam esterco de crocodilo como anticoncepcional.
50. Profissionais que fazem menos amor: engenheiros, gerentes de marketing e matemáticos. Profissionais que fazem mais amor: médicos, advogados e psicólogos.

Esse conteúdo foi retirado do site:http://mulher.terra.com.br/fumar-diminui-o-penis-veja-mais-49-curiosidades-sobre-sexo,dd5a6ee9f9e27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html