quarta-feira, 23 de maio de 2012

Estudo aponta que antibiótico azitromicina aumenta risco de problemas cardíacos


Uma pesquisa americana constatou que o antibiótico azitromicina, utilizado no tratamento de bronquite, pneumonia, infecções do ouvido e doenças sexualmente transmissíveis, pode aumentar o risco de problemas cardíacos.
Apesar da Azitromicina estar disponível no mercado mundial desde 1980, o estudo na revista New England Journal of Medicine é o primeiro a documentar um sério risco cardíaco, um aumento de 2,5 vezes das possibilidades de ocorrer acidentes cardiovasculares nos primeiros cinco dias de tratamento comparado com outro antibiótico ou com um tratamento sem antibióticos.
A comparação baseia-se no estudo dos históricos médicos de pacientes no estado do Tennessee (sul dos EUA) de 1992 a 2006. Os pesquisadores da Universidade de Vanderbilt compararam 348.000 casos nos quais se prescreveu azitromicina com milhões de históricos de pacientes que não foram tratados com antibióticos ou que receberam amoxicilina, outro antibiótico considerado seguro para o coração.
A análise concluiu que havia 47 mortes a mais por cada milhão entre aqueles que tomavam azitromicina comparados aos que receberam amoxicilina.
Quando os pesquisadores examinaram pacientes com alto risco de problemas cardíacos, as possibilidades aumentaram para 245 mortes cardiovasculares adicionais por milhão no grupo de azitromicina comparado aos da amoxicilina.
Enquanto o número de mortes relativo é baixo, os pesquisadores afirmam que suas conclusões oferecem nova informação sobre possíveis perigos que os pacientes e os médicos devem considerar.

Assessoria de Comunicação CRF-SP (com informações Agência France Presse)

Esse conteúdo foi retirado do site: http://www.crfsp.org.br/noticias/3429-risco-cardiaco.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

Após mobilização de farmacêuticos de norte a sul, presidenta Dilma veta venda de medicamentos em supermercados

 Vitória farmacêutica
 Foi publicado dia 18/05 no Diário Oficial da União o veto da presidenta Dilma Rousseff à venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) para uso em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.  A decisão era intensamente aguardada por farmacêuticos de todo o país, que nos últimos dias se mobilizaram (especialmente nas redes sociais) pedindo à presidenta que vetasse o dispositivo incluído na Medida Provisória 549/11, que, uma vez aprovado, seria um incentivo à automedicação irresponsável.
O dispositivo constava de MP aprovada no Congresso e cujo objeto principal concedia isenção fiscal de PIS/Pasep e Cofins para produtos destinados a portadores de deficiência física. Essa parte do texto foi sancionada pela presidenta.
Para o presidente do CRF-SP, dr. Pedro Menegasso, o veto da presidenta Dilma no artigo 8º da MP 549/11 representa uma grande conquista de toda a categoria farmacêutica. "Parabéns a todos pela grande mobilização. Uma categoria unida, mostra sua força e o valor que tem para saúde pública".
Dilma Rousseff argumentou no texto enviado ao Congresso que explicava as razões do veto que a liberação "dificultaria o controle sobre a comercialização". "Ademais, a proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que seria prejudicial à saúde pública." Os ministérios da Saúde e da Justiça opinaram a favor do veto.
Além da desoneração para itens voltados para pessoas com deficiência, a medida também tratava sobre rotulagem das embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos e isenção de impostos para materiais esportivos sem similar nacional.

Esse conteúdo foi retirado do site:http://www.crfsp.org.br/noticias/3427-vitoria-farmaceutica.html