
Os testes clínicos apontaram uma redução significativa do risco de infecção em dois grupos de risco. O Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) observou que dentre 2,5 mil homens homossexuais e bisexuais a redução foi de 42%. Já um estudo realizado pela Universidade de Washington, verificou que em cerca de 4,8 mil casais heterossexuais, em que um dos parceiros era portador do vírus, a diminuição do risco foi de 75 %.
A pílula é considerada por muitos especialistas uma nova e potente ferramenta contra o vírus da Aids, mas alguns profissionais de saúde temem que a descoberta incentive comportamentos sexuais de risco.
Debra Bimkrant, diretora da divisão de produtos antivirais do FDA, enfatiza que o uso consciente deve incluir outras prática de prevenção, que incluem o uso de camisinha, a realização regular de testes de HIV e o tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis. “Truvada não é um substituto às praticas sexuais seguras”, alertou.
A aprovação do Truvada como estratégia de prevenção não significa que ele deve ser usado indiscriminadamente. Como todo medicamento antirretroviral, ele possui alguns efeitos colaterais, dentre eles vômito, diarreia, náuseas e tontura. Em alguns poucos casos mais graves, há registros de intoxicação do fígado e até de enfraquecimento dos ossos.
Por isso, os especialistas do FDA recomendam que somente pessoas em grupos de risco específicos devem tomar o remédio. Além disso, é preciso haver rigor com o horário e as doses da medicação para que o efeito preventivo seja atingido.
Esse conteúdo foi retirado do site:http://www.crfsp.org.br/noticias/3598-prevencao-contra-a-aids.html, Por, Carlos Nascimento. Assessoria de Comunicação CRF-SP
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