sábado, 31 de março de 2012

Acabe com 11 mitos que chateiam a gravidez

Desbanque mitos sobre sexo, banho de sol, alimentação adequada e esporte





Durante gestação, a mulher tem inúmeras mudanças de hábitos. Algumas realmente são necessárias para garantir a sua saúde e a do bebê, mas outras podem ser nada mais do que mitos. "A condição de uma mulher grávida é tão delicada e única que uma série de mitos sobre o que ela pode ou não fazer foi criada pelas pessoas. Tudo isso pode confundir a gestante, tornando esse período menos agradável do que deveria ser", diz a coordenadora do setor de Ultrassonografia Viviane Lopes, do Laboratório Femme, especializado em saúde da mulher. Esclareça 11 dúvidas do que pode ou não ser feito durante a gravidez.


Até que mês a gestante pode fazer sexo? 

A relação sexual com o parceiro é permitida durante todos os meses, já que a saúde do bebê não é prejudicada durante a relação sexual. "O sexo é permito durante toda a gravidez, a não ser que existam intercorrências como sangramento e contrações", explica Viviane Lopes, do Laboratório Femme, especializado em saúde da mulher. 

Muitas mulheres ficam preocupadas com a possível perda de desejo sexual durante esse período, mas pesquisas mostram que esses casos são minoria. Segundo um estudo feito pelo Hospital de Santa Maria, em Portugal, 89% das mulheres não sentiram diferença no desejo sexual durante a gravidez. 



Gestantes podem tomar banho de sol? 

vitamina D, que é absorvida pelas células quando a pele entra em contato com os raios solares, é essencial para a saúde tanto da mulher quanto do bebê. Por isso, a grávida precisa, sim, tomar sol regularmente.

No entanto, como a pele da gestante tem risco maior de ficar com manchas devido a mudanças hormonais, é preciso evitar o sol das 10 até às 16 horas e sempre usar protetor solar com fator de proteção maior do que 30. 




Grávidas podem dirigir sozinhas? 

A rotina de uma gestante deve mudar o mínimo possível. No entanto, após a trigésima segunda semana, é melhor não correr riscos. A partir daí, o bebê começa a se mexer mais, podendo distrair a mulher. Além disso, os reflexos ficam mais lentos. "Essa restrição varia de acordo com o cotidiano e a saúde emocional e física da mulher. Nessa etapa da gravidez, é preciso tomar mais cuidados", Viviane Lopes. 

Diminuir o estresse, que normalmente acompanha o trânsito das grandes cidades, é importante, principalmente, nos meses finais da gestação. Por isso, andar mais no banco do passageiro ou preferir táxi são boas opções nessa etapa final. 



Parar de fazer atividades físicas

As gestantes devem, sim, continuar a fazer exercícios durante a gravidez, já que o sedentarismo nesse período pode apresentar riscos para a mulher e a criança. O Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (AAOC) recomenda atividades moderadas todos os dias da semana, independente da fase da gestação. 

"Ao montarmos um programa de exercícios, temos que observar alguns fatores como, por exemplo, se a gestante já fazia algum tipo de atividade física anteriormente. Por isso, o acompanhamento de um profissional capacitado é muito importante", explica o especialista do Minha Vida Alexandre Alvez, diretor do Centro Atividade Física para Gestantes.



Elas podem fazer depilação com cera? 

A depilação com cera quente ou feita com lâmina pode ser feita sem restrições. No entanto, a chamada depilação definitiva, ou depilação a laser, não é recomendada em nenhuma parte do corpo, já que nunca foram feitos testes para saber qual é o efeito do laser no bebê. 




Elas podem pintar o cabelo? 

Durante as primeiras 16 semanas de gravidez, é aconselhável não usar tinturas para cabelo. Esse cuidado deve ser tomado porque o couro cabeludo é uma região bastante vascularizada, o que facilita a entrada da química da tintura na corrente sanguínea. "Substâncias como amônia, benzeno e iodo podem ter efeito tóxico para o bebê, aumentando as chances de má-formação e danos fetais", explica a especialista Viviane Lopes. 



As gestantes podem pintar as unhas? 

Ao contrário do que acontece com a tintura de cabelo, a química do esmalte e da acetona não causa nenhum problema ao bebê. "A química utilizada nesses produtos é fraca e não há restrições para pintar as unhas durante toda a gestação", explica Viviane Lopes. 



Até que ponto o consumo de bebidas alcoólicas é seguro? 

De acordo com a especialista, beber qualquer quantidade de álcool é desaconselhável durante a gestação. "É muito importante que a mulher corte o consumo de bebida alcoólica de sua rotina, já que pesquisas mostram que até o consumo apenas social de álcool pode levar à Síndrome Alcoólica Fetal", alerta Viviane Lopes, do Laboratório Femme, especializado em saúde da mulher. A Síndrome Alcoólica Fetal é caracterizada pela má-formação do feto causada pela ingestão de álcool pela mãe. 



É preciso evitar algum produto de limpeza? 

É bom tomar cuidado com alguns produtos de limpeza, principalmente aqueles que contenham amônia ou os seus derivados, já que essas substâncias podem trazer malefícios ao bebê. "Mesmo que sejam encontrados em quantidades pequenas, esses produtos podem causar náusea na mãe e má formação no feto", diz a especialista Viviane Lopes.  



Gestante precisa comer por dois? 

A alimentação na gravidez está cercada de mitos. Falar que a grávida precisa comer por dois é um deles. Assim como quando a mulher não está grávida, o importante é ter um prato variado e colorido, que contenha vegetais, frutas, legumes, carboidratos, proteínas e gorduras, além de muita água. 

Para garantir disposição o dia todo e ajudar a combater problemas como náuseas, cansaço e azia, as refeições devem ser divididas entre três principais: café da manhã, almoço e jantar. As gestantes também devem se alimentar de três em três horas. Para isso, o melhor é realizar lanches saudáveis (frutas, iogurtes, cereais) entre as refeições. 




Pode comer comida japonesa?

 Na verdade, o que não deve ser ingerido é qualquer tipo de carne crua, já que, nesse estado, ela possui maior chance de conter bactérias e outros organismos que podem fazer mal para a mãe e o bebê. 

Use suplementos vitamínicos a favor da saúde


Se usados da maneira correta, eles ajudam a manter a imunidade nas alturas





Aliadas da boa saúde e do bom funcionamento do sistema imunológico, as vitaminas não podem faltar na dieta. Segundo o IBGE, porém, a maioria dos brasileiros não se preocupa muito com elas. Uma pesquisa feita pela instituição apontou que 98% da população brasileira não ingere a quantidade ideal de vitaminas por dia e 92%, não come frutas com frequência. Outro dado alarmante, divulgado pela Organização Mundial da Saúde, é de que mais de 190 milhões de pessoas sofrem com carência de vitamina A, o que pode causar cegueira, baixa imunidade e falta de proteção contra radicais livres - responsáveis pelo envelhecimento das células. 

"A maior parte da população não tem uma alimentação saudável. Mesmo aqueles que se preocupam com a dieta podem não conseguir ingerir quantidades adequadas de vitaminas", explica o nutrólogo Wilson Rondó. Por isso, o uso de suplementos vitamínicos é uma boa maneira de aumentar o consumo diário de vitaminas, desde que tenham acompanhamento médico. Saiba como eles podem ser usados para fortalecer o seu sistema imunológico: 


Benefícios ao organismo 

Os suplementos vitamínicos, se consumidos com a indicação de um médico, podem aumentar a imunidade, prevenir a manifestação de doenças e combater o envelhecimento. De acordo com o nutrólogo Roberto Navarro, o organismo de algumas pessoas tem dificuldade em absorver nutrientes essenciais para manter o sistema imunológico funcionando bem. "Quando há carência alimentar ou má absorção de algum nutriente importante para a eficiência imunológica, como zinco, vitamina C, vitamina A, ferro, entre outras, a suplementação pode trazer benefícios", explica. 

Entre as doenças que dificultam a absorção de vitaminas estão Doença de Crohn, retocolite ulcerativa, divirticulite, doença celíaca e outros distúrbios intestinais. "Pessoas diagnosticadas com essas doenças precisam, sim, de suplementação vitamínica, não só para continuar com a imunidade alta, mas para manter um bom funcionamento do organismo", alerta o nutrólogo. A suplementação de ferro para pessoas com anemia e de vitamina A para crianças que sofrem de subnutrição também são apontadas como essenciais pelo médico.  


Dietas restritivas

Adotar uma dieta que exclua certos grupos alimentares pode causar alterações nos níveis de vitaminas no organismo. "Dietas de moda, que geralmente são feitas sem orientação profissional, podem ser desbalanceadas e necessitar de suplementação vitamínica. Dietas vegetarianas sem orientação médica também podem precisar de suplementação, principalmente, de vitamina B12, ferro e zinco, que são nutrientes encontrados mais facilmente em produtos de origem animal", explica Roberto Navarro. 


Durante a gestação 

Nessa época, a suplementação vitamínica é fundamental. Antes mesmo de o bebê nascer, ele já precisa ser vitaminado para ter um pleno desenvolvimento. Por isso, uma alimentação balanceada, rica em macronutrientes e micronutrientes, tem importância dobrada durante a gestação. 

Durante os noves meses, mãe e bebê precisam de uma dose extra de vitaminas, já que uma dieta balanceada pode não dar conta do recado sempre. Suplementos de vitaminas C, A, D e vitaminas do complexo B, ferro e cálcio, garantem o crescimento saudável do bebê, além de ajudar a protegê-lo da má formação de sistemas importantes, como o respiratório, o nervoso e o cardíaco.  

Entre todas essas vitaminas, a D ganha um papel de destaque, como explica o nutrólogo Wilson Rondó. "Incluir na dieta alimentos como sardinha, vegetais verde escuro, salmão, truta e leite, que são ricos em vitamina D, é um bom primeiro passo para uma gestação segura. Mas, nessa época, o mais indicado mesmo é incluir suplementos vitamínicos no prato", conta.
É importante lembrar também que, mesmo que a vitamina D venha de suplementos, ela precisa de luz do sol para ser absorvida pelo organismo. Por isso, tome sol diariamente, no mínimo por 30 minutos, evitando o horário das dez da manhã às duas da tarde. 

Na medida certa 

Mesmo que sejam de vitaminas, os suplementos ingeridos em grande quantidade podem trazer muitos problemas ao corpo, fazendo com que toda a suplementação não tenha efeito ou, em alguns casos mais graves, provoque um efeito contrário. Esse problema é denominado hipervitaminose. "Por mais paradoxal que possa parecer, o excesso de vitaminas no organismo pode causar desiquilíbrios metabólicos e levar aos mesmos prejuízos da falta de vitaminas", alerta Roberto Navarro. O nutrólogo apontou efeitos do excesso de algumas vitaminas bastante consumidas. 

Vitamina A: pode levar ao ressecamento da pele, deixando-a propensa a fissuras labiais, além de dores ósseas e nas articulações, cefaleia, tonturas, náuseas, queda dos cabelos, lesões no fígado e parada do crescimento. 

Vitamina B12: Pode levar a uma vasodilatação periférica, queda na frequência respiratória, convulsões, podendo levar à óbito por paralisia do centro respiratório. 

Vitamina D: Tem papel importante na fortificação dos ossos, pode causar a calcificação de vasos sanguíneos e levar a arteriosclerose, se combinada ao excesso de cálcio no sangue. 

Vitamina E: Pode alterar a coagulação sanguínea, aumentando a chance de tromboses e o entupimento dos vasos sanguíneos por coágulos.  


sexta-feira, 30 de março de 2012

É muita vergonha!!!


Estão querendo acabar com as outras profissões da área da saúde?



Uma decisão do Tribunal Federal Regional da 1ª Região reserva aos médicos o direito exclusivo de praticar a acupuntura. Hoje, a terapia não tem regulamentação e é exercida por profissionais de saúde como fisioterapeutas, psicólogos e farmacêuticos, e também por pessoas sem essas formações.
A ação foi movida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) há 10 anos contra os conselhos federais de farmácia, psicologia e fisioterapia e terapia ocupacional, que haviam publicado resoluções regulamentando a prática por seus associados. Para o CFM, a acupuntura, por envolver diagnóstico e tratamento de doenças, seria um ato reservado aos médicos. A controvérsia se insere também na discussão da lei que regulamenta o ato médico, ainda em trâmite. Profissionais de saúde temem que a lei reserve aos médicos práticas que hoje são feitas por outros profissionais.


Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, diz que a entidade vai contestar a decisão judicial sobre a acupuntura assim que ela for publicada.

— Estamos indignados. Essa é uma imposição de uma profissão sobre a outra — afirma.
O uso da acupuntura como prática multidisciplinar nos programas de práticas integrativas do Ministério da Saúde é um dos argumentos de quem não é médico.
— Há profissionais no Brasil todo que prestaram concurso público, estão trabalhando e serão prejudicados — acrescenta Verona.
Para ele, a posição dos médicos se deve a uma tentativa de “reserva de mercado”.
Dirceu Lavor de Sales, ex-presidente do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura, entidade que reúne quase 10 mil médicos, afirma que a exclusividade da prática visa a proteger os pacientes. Ele argumenta que a falta de um diagnóstico adequado pode colocar em risco a vida dos que procuram um acupunturista não médico:
— A pessoa que procura o tratamento por causa de dor de cabeça pode estar com hipertensão, um tumor, precisa de um diagnóstico correto. 
Ainda segundo ele, as agulhas, que precisam chegar até as terminações nervosas livres na musculatura, podem causar lesões se usadas de forma inadequada.
— É um tratamento invasivo, as agulhas têm cinco, sete, até 10 centímetros — afirma.
Para Paulo Varanda, membro do grupo de trabalho de práticas integrativas do Conselho Federal de Farmácia, “não é plausível que os médicos coloquem os outros profissionais como incompetentes”. Varanda diz que muitos pacientes que procuram acupuntura já passaram por vários médicos e têm diagnósticos contraditórios.
— Dizer que há erro nos tratamentos porque o profissional não é médico é mentira. Temos farmacêuticos acupunturistas há 12 anos e nunca houve um caso de erro que chegasse ao conselho — pondera.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Chef indonésio dá receita de 'prato feliz'


Portador do transtorno bipolar, ele criou menus que ajudam a combater a depressão, a ansiedade e o estresse




Um jardim no norte da capital filipina, Manila, abriga um restaurante com um nome excêntrico e um conceito curioso. O pequeno "Van Gogh é Bipolar" é uma homenagem ao célebre pintor holandês que divide com o chef, Jetro Rafael, a batalha contra os altos e baixos emocionais.
Para o chef filipino, alguns tipos de comida podem trazer mais felicidade às pessoas, e tudo que consta em seu menu foi criado com este objetivo.

"Definição
O transtorno bipolar envolve períodos de humor elevado ou irritável (manias) alternados com períodos de depressão. As "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito bruscas.
Nomes alternativos: Depressão maníaca; Transtorno afetivo bipolar
Causas, incidência e fatores de risco
O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. Ele geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar."

Ingredientes como salmão, mel, peru e repolho – todos que, supostamente, teriam as propriedades da felicidade - foram incorporados aos pratos para criar o que Rafael batizou de "dieta bipolar".
Rafael não esconde a motivação pessoal por trás da ideia que o levou a criar o restaurante, após anos de luta contra a depressão e alterações de humor.

"Comecei a pesquisar em livros sobre maneiras de gerenciar meu problema, e descobri as propriedades de diferentes alimentos. Agora quero divulgar este conhecimento", disse.
Mas o restaurante não se concentra apenas nos depressivos ou bipolares.
Os pratos também podem ser fonte de tranquilidade e alegria para quem teve um dia estressante no trabalho, brigou com a mulher ou o marido, ficou preso no trânsito de Manila ou simplesmente está se sentindo um pouco triste. 

"Vejo pessoas que vêm aqui cansados e estressados, e quando vão embora, a diferença é visível. A dieta que eu sirvo foi pensada para ativar neurotransmissores específicos no cérebro responsáveis pelas nossas emoções, como a felicidade e a tranquilidade", indica Rafael.

O ambiente do restaurante também convida a relaxar. Os clientes são encorajados a fazerem seu próprio chá de ervas enquanto olham o cardápio e podem usar chapéus da coleção do chef Jetro Rafael.


No cardápio, Van Gogh não é o único nome famoso a aparecer. A maioria dos pratos tem nome de pessoas conhecidas por serem temperamentais, como a escritora Agatha Christie, a atriz Marilyn Monroe e o estadista Winston Churchill.
A "Poção de Courtney Love" - cantora e viúva do músico Kurt Cobain - é recomendada para reduzir a ansiedade e combina frutas, menta e mel. Já o prato "Lágrimas de Virginia Woolf", destinado a evitar a depressão, é uma sopa de peru com repolho e maçãs verdes.

Evidências científicas
Mas pode-se ter provas científicas que sustentem as crenças do "chef da felicidade"?
Especialistas em nutrição vêm afirmando que há crescentes evidências de que os argumentos do dono do restaurante filipino estejam corretos.

Embora esta ainda seja uma área que precisa de mais pesquisa, já há provas de que os alimentos têm a capacidade de influenciar o humor e as emoções do ser humano.
Para Sandrine Thuret, do Instituto de Psiquiatria da Kings’s College, de Londres, acredita-se que o Ômega-3 contido nos peixes mais gordurosos e e os flavonoides contidos em alimentos como mirtilo, framboesa e chocolate meio amargo podem, de fato, melhorar o humor.
Ela acredita que uma dieta baseada em nutrientes dessas categorias possa até mesmo funcionar de forma similar a medicamentos antidepressivos.
Jetro Rafael, que talvez seja o primeiro chef a organizar o cardápio completo de um restaurante ao conceito, certamente não é o primeiro a relacionar comida com humor.
"Heston Blumenthal veio uma vez ao nosso laboratório", disse Thuret, se referindo a um famoso chef britânico conhecido pelos experimentos com a comida."Ele queria saber o que era bom para reduzir o stress e melhorar a memória."
Ela afirma que, até certo ponto, o peru, as bananas e as nozes que Rafael serve conseguem provavelmente fazer com que as pessoas se sintam menos estressadas, pelo menos a curto prazo.
Estes alimentos contem triptofano, que é convertido, dentro do corpo, em serotonina - um neurotransmissor que ajuda a regular o humor.
No entanto, Thuret duvida que apenas algumas refeições no Van Gogh é Bipolar fazem uma diferença permanente.
"Isso é mais como um investimento a longo prazo e, de um modo geral, ter uma dieta saudável e balanceada é o que mais fará com que você seja resistente ao estresse", diz.





Entenda a diferença entre planta medicinal e fitoterápico




PLANTA MEDICINAL
É aquela comprovadamente capaz de curar doenças ou aliviar sintomas e que soma longa tradição de uso como medicamento em uma população ou comunidade. De acordo com a legislação brasileira (Lei 5991/73), plantas medicinais podem ser vendidas apenas em farmácias ou herbanários. Nesses locais, devem estar corretamente embaladas e acompanhadas da classificação botânica (nome científico) no rótulo. A embalagem de uma planta medicinal não pode apresentar indicações para uso terapêutico.



FITOTERÁPICO
É o medicamento que tem a planta medicinal como materia-prima. Ele é obtido usando derivados extraídos da planta (extrato, tintura, óleo, cera, suco, etc.) que são industrializados. Esse processo evita contaminações por agrotóxicos e substâncias estranhas, garantindo a qualidade e a eficácia do uso. Todo medicamento fitoterápico deve ser produzido em laboratório autorizado e obter registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) antes de ser comercializado. Não são considerados fitoterápicos: chás, partes ou pó de plantas medicinais, homeopatia, florais, medicamentos manipulados, e própolis.

Estudo sugere que lapsos de memória na menopausa são reais

Problemas de memória e atenção seriam um efeito direto das alterações dos níveis de hormônios no corpo



Os lapsos de memória e momentos de distração que muitas mulheres dizem sentir durante a menopausa podem ser tão reais quanto as ondas de calor e o sono de má qualidade, sugere um novo estudo.


Os pesquisadores deram às mulheres que disseram estar experimentando os “lapsos de memória da menopausa” uma série de testes cognitivos para ver o quanto habilidades de atenção e memória combinavam com as queixas delas.
“O ponto principal deste estudo é que as mulheres são realmente boas em monitorar coisas. Se uma mulher diz que está tendo problemas de memória ela provavelmente está vivendo isso” disse a co-autora do estudo Pauline Maki, diretora de pesquisa em Saúde Mental Feminina do departamento de psiquiatria da Universidade de Illinois, em Chicago (EUA).
Por outro lado, as pessoas com declínio mental relacionado à idade não costumam identificar o problema, sugerindo que os lapsos de memória relatados no presente estudo não ocorrem apenas porque as mulheres estão ficando mais velhas, acrescentou Maki. O estudo foi publicado em março na revista científica Menopause.
Pesquisas anteriores descobriram que cerca de dois terços das mulheres em menopausa relatam problemas de memória. O estudo atual envolveu 75 voluntárias que avaliaram o próprio desempenho de memória com base em fatores como a frequência com que esqueciam detalhes e o quão sério eram esses esquecimentos. Os pesquisadores também coletaram informações sobre a saúde geral das mulheres, além de estado de humor e perfil hormonal.
Todas as participantes atravessavam a fase inicial da menopausa, chamada de perimenopausa – isso significa que estavam tendo menstruações menos frequentes e começando a sentir os sintomas da menopausa. Os participantes tinham entre 40 e 60 anos de idade.
Globalmente, 41% relataram ter esquecimentos graves. As mulheres que sentiam mais as perdas de memória também foram as mais propensas a ter pontuações baixas nos testes de atenção e de memória de trabalho – aquela que usamos quando precisamos lembrar um número de telefone que lemos e vamos discar em seguida.
Por outro lado, as queixas de memória não foram associadas a problemas na memória de longo prazo, chamada de memória verbal – que foi posta à prova pedindo que as mulheres lembrassem uma lista de palavras.
Embora as mulheres que relataram déficits de memória mais graves também tenham sido mais propensas a ter problemas como depressão e ondas de calor, o estudo constatou que esses incômodos não explicam totalmente as dificuldades de atenção e na memória de trabalho.

Isso sugere que os lapsos de memória da menopausa não se devem apenas a problemas de humor e a incômodos como pouco sono e ondas de calor, mas são um efeito direto das alterações dos níveis de hormônios como o estrogênio – acredita-se que ele tem certa influência em partes do cérebro envolvidas na memória.
Além das mudanças relacionadas à menopausa, uma série de outros fatores estressantes na vida – do trabalho para cuidar dos filhos e dos pais, que pode acumular por volta do período em que a menopausa surge – podem dificultar a capacidade de concentração e prejudicar a memória, disse Nancy Woods, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Washington (EUA).
Embora o estudo sustente que as mulheres experimentam problemas de memória, especialmente na memória de trabalho e na atenção, há algumas mensagens positivas para se tirar dele, defendeu Woods.
"É importante para as mulheres saberem que o que estão passando é normal e que seus problemas de memória não são necessariamente um sinal de demência precoce.
Na verdade, a pesquisa indica que após a menopausa, quando os níveis hormonais se estabilizam, muitas mulheres recuperam a capacidade cognitiva, apontou Maki.
Enquanto isso, sugerem as duas especialistas, as mulheres podem melhorar a memória durante a menopausa tomando medidas como repetir mentalmente para si as informações que precisam ser guardadas na memória de trabalho e praticar regularmente exercícios aeróbicos.
Esse conteúdo foi retirado do site: http://delas.ig.com.br/saudedamulher/estudo-sugere-que-lapsos-de-memoria-na-menopausa-sao-reais/n1597704575364.html*Por Carina Storrs, The New York Times


sábado, 24 de março de 2012

Faça hoje sete mudanças que melhoram a saúde pela vida toda


Pequenas mudanças na rotina resultam em grandes benefícios para a sua saúde




Cuidar da saúde durante a correria do dia-a-dia não é lá uma das tarefas mais simples. Visitas ao médico, exames, vacinas e cuidados especiais, muita vezes, acabam deixados de lado. É ai que o corpo começa a reclamar, e os problemas passam a surgir acompanhados de dores e cansaço excessivo. Claro que os cuidados essenciais não podem ser deixados de lado. Mas pequenas atitudes preservam a saúde, evitando diversos males 


Comece a usar protetor solar 
Muitas pessoas ainda insistem em sair de casa sem o produto responsável por deixar o câncer de pele bem longe e ainda colaborar com a beleza da derme, evitando o envelhecimento precoce. "O protetor é um produto básico e essencial no dia-a-dia de todas as pessoas que se preocupam com a saúde e com a beleza da pele", diz a dermatologista e especialista do site, Bruna Bravo 


Pare de fumar 
De acordo com Inca (Instituto Nacional do Câncer), o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer, 90% das mortes são devido ao câncer de pulmão, 25% por doença coronariana, 85% pela doença pulmonar obstrutiva crônica e 25% das mortes por doença cerebrovascular. Precisa de mais motivos para abandonar o vício?  


Troque seus óculos de sol 
O uso de óculos de sol protege os olhos dos raios ultravioleta. "Mas lentes de má qualidade, em vez de proteger, podem causar lesões na retina e até mesmo levar à catarata, por isso a importância de estar sempre atento a qualidade do óculos que você está usando", alerta o oftalmologista e especialista do MinhaVida Virgilio Centurion. Que tal optar por um modelo novo? Para isso, conte com a ajuda de um especialista e prefira modelos com selos de certificação de qualidade. 


Baixe o som do mp3 
O fone em volume muito alto, pode levar até mesmo surdez. E de acordo com Mariene Terume Umeoka Hidaka, diretora da Faculdade de Fonoaudiologia da PUC-Campinas, os sintomas começam com um simples zumbido. "A perda da audição é gradativa. No início pode aparecer um zumbido permanente no ouvido, passando por irritabilidade até a perda auditiva. Para não ter que chegar à perda de audição, o mais indicado é ouvir músicas no nível de pressão sonora considerada adequada pelos especialistas: volume médio que não seja prejudicial à audição" explica.  


Durma bem 
Uma boa noite de sono é sinal de um dia repleto de energia. Se você não está conseguindo dormir bem, é preciso descobrir onde está o problema. Só a cura vai garantir dias longe do cansaço. "A insônia causa, no mínimo, irritação e indisposição. Ela se dá por causa das preocupações diárias, problemas psicológicos ou pelo ronco em função de alguma obstrução da via aérea superior ou apnéia", explica Rogério Silva, biólogo pós-doutorando da disciplina de Medicina e Biologia do Sono do departamento de Psico-Biologia da Unifesp 


Guarde o salto alto para ocasiões especiais 
O uso constante de salto sugere problemas para saúde e causa fortes dores nas costas e nas pernas. "As dores na região lombar da coluna e nas pernas, decorrentes do encurtamento da musculatura posterior desta região, são, na grande maioria das vezes, causadas pelo uso excessivo de salto alto. Por isso minha dica é deixá-los apenas para as datas especiais", ensina o fisiologista Pedro Rizzi de Oliveira, da Clínica Luisa Catoiraa Pedro Rizzi.  


Faça exercícios físicos 
Os exercícios físicos garantem uma vida muito mais saudável. "Pacientes sedentários têm um risco de mortalidade muito maior em relação àqueles com problemas de coração, mas que realizam alguma atividade física regularmente", afirma o clínico Daniel Kopiler, especializado em Medicina do Exercício. E não podemos esquecer que as atividades físicas também deixam seu corpo muito mais bonito e atraente.