OMS alerta sobre uso incorreto de medicamentos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) assegura que mais da metade dos medicamentos são prescritos ou vendidos de maneira inapropriada, e tomados de forma incorreta pela maioria dos pacientes.
Um relatório da OMS destaca que essa situação acarreta uma série de problemas para o doente, como a polifarmácia (consumo de demasiados medicamentos), uso excessivo de antibióticos e injeções de prescrição não ajustada a diretrizes clínicas e a automedicação.
Ressalta também que o mau se agrava nos países em desenvolvimento, onde a quantidade de pessoas acometidas de doenças comuns e tratados de conformidade com diretrizes clínicas em atenção primária é inferior a 40% no setor público e de 30% no privado.
Sublinha como nestas nações a proporção de crianças com diarreia aguda, que recebem a reidratação oral necessária, é inferior a 60% e mais de 40% recebe antibióticos desnecessários.
Por sua vez, só 50% dos pacientes acometidos de paludismo (um parasita unicelular denominado plasmódio que é transmitido de uma pessoa a outra através da picadela do mosquito fêmea do gênero Anopheles, sendo eles, Plasmodium vivax, P. malariae, P. ovale e P falciparum que realizam repasto sanguíneo para maturar seus ovos) tomam os medicamentos recomendados de primeira linha, ou como até 60% de quem padecem infecções respiratórias altas de origem virótica são tratados com antibióticos que não precisam.
Entende-se por uso racional de medicamentos, aquele que a pessoa deve receber de maneira adequada, em dose e período de tempo suficiente, ao menor custo para ele e para a comunidade, explica a OMS.
Esse conteúdo foi retirado do site, http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=10&id_noticia=130932, por Prensa Latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário